🥾 Preparação para Trilhas: Como Garantir Segurança e Desfrutar da Aventura
Para se preparar para uma trilha, é crucial treinar a resistência cardiovascular, força muscular e flexibilidade, além de aprimorar o sistema respiratório e a capacidade de adaptação a diferentes terrenos. Nesse artigo falaremos um pouco sobre essa modalidade e seus riscos.
Érika Carvalho
6/25/20253 min read
Trilhas em ambientes naturais oferecem exercício físico, desconexão e desafio mental — mas também demandam preparação específica e atenção redobrada à segurança. O recente caso da brasileira Juliana Marins, que caiu do Monte Rinjani (3.726 m), na Indonésia, nos alerta para a importância de treinamento físico e planejamento cuidadoso antes de encarar trilhas intensas.
Quem era Juliana Marins — e o que aprendemos
Juliana, de 26 anos, moradora de Niterói, fazia um mochilão na Ásia quando iniciou a trilha ao Rinjani em 21 de junho de 2025. Durante a subida em grupo, ela solicitou uma pausa por fadiga, foi deixada para trás e, ao retomar o percurso à noite, escorregou cerca de 300 m abaixo da trilha principal. Seu corpo só foi encontrado quatro dias depois, após busca em condições adversas — neblina, terreno íngreme e acesso remoto.
Esse episódio ressalta quatro aprendizados essenciais para quem planeja trilhas longas:
Fadiga não é só física — impactos na atenção e no equilíbrio são reais.
Evite trilhar sozinho, principalmente em extensão, elevação e condições climáticas variáveis.
Visibilidade reduzida exige cautela extrema, principalmente ao anoitecer.
Treinamento específico e gradual é fundamental.
Treinamento físico — o antes faz toda a diferença
Condicionamento cardiovascular
Trilhas exigem resistência similar a corridas, longas caminhadas e fartlek. Sugestão:
3–5x/semana: 30–60 min entre caminhadas rápidas, esteira ou escadas.
Inclua treinos intervalados (HIIT leve) para simular variação de ritmo e terreno.
Força nas pernas e core
Fortaleça músculos usados nas trilhas: glúteos, quadríceps, isquiotibiais e core. Bons exercícios:
Agachamentos, avanços (lunges) e step-ups.
Abdominais remador, prancha e ponte.
2–3 séries de 8–15 repetições por exercício.
Propriocepção e equilíbrio
Músculos menores ajudam a prevenir escorregões e entorses:
Exercícios unilaterais (agachamento em uma perna).
Uso de bosu ou disco próprio para treino de instabilidade.
10–15 minutos por sessão, 2 vezes por semana.
Treinos específicos com mochila
Simule carga real: caminhe com 5–10 kg para adaptar postura e resistência da coluna. Inclua subidas, descidas e terreno variável.
Planejamento prático da trilha
Estudo do percurso
Analise altitude, desníveis, distância e tempo estimado.
Verifique condições climáticas e previsões de tempestades.
Conheça pontos estratégicos como abrigos, rios e áreas técnicas.
Alimentação e hidratação
Leve de 200 a 300 kcal por hora de esforço, como barras, castanhas e frutas secas.
Hidrate-se com pelo menos 500 ml/h.
Inclua sais minerais em dias quentes ou de esforço prolongado.
Equipamento adequado
Tênis de trilha com aderência e proteção lateral.
Bastões de caminhada reduzem carga nos joelhos e aumentam equilíbrio.
Camadas leves e proteção contra chuva/vento (jaqueta corta-vento).
Kit de primeiros socorros contendo esparadrapo, analgésico, bandagens, etc.
Aspectos de segurança
Nunca caminhe sozinho: grupo de no mínimo 3 pessoas.
Informe alguém sobre rota e retorno estimado.
Leve smartphone com bateria, carregador portátil, lanterna, apito e, se possível, rastreador via satélite.
Correlação com o caso no Monte Rinjani
Juliana sofria fadiga e estava sozinha na trilha — uma combinação perigosa potencializada pela escuridão e terreno escorregadio. Mesmo com preparo físico e equipamentos, um único deslize pode ter consequências graves. Aqui, três fatores sabotaram o resultado: exaustão + visibilidade ruim + isolamento. Em trilhas de subida acentuada, sob neblina e à noite, riscos são multiplicados.
Benefícios e motivação
Seguindo esse plano, você garante:
Resistência musculoesquelética para encarar trilhas longas e técnicas.
Menor risco de lesões e acidentes evitando fadiga extrema.
Paz mental e concentração para apreciar paisagens e manter eficiência.
Mais prazer e confiança, dando real sentido a cada passo.
Conclusão
A história de Juliana Marins é um alerta real para quem ama trilhas: o ambiente natural pode ser belo, mas exige respeito e preparo. Treinar adequadamente, planejar com responsabilidade e caminhar em grupo são passos essenciais para transformar a trilha em experiência memorável — não em tragédia.
Caminhe bem preparada, respire fundo e aproveite cada vista com segurança.
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Trilhar é uma forma incrível de se reconectar com a natureza e com o próprio corpo. Mas para que essa experiência seja segura e positiva, o preparo é fundamental. Que a história de Juliana Marins nos inspire a buscar a aventura com consciência, responsabilidade e preparação.
📚 Referências bibliográficas
AP News — “Brazilian tourist found dead after falling from an Indonesian volcano” (24 jun 2025) apnews.com+1revistaoeste.com+1
Wikipédia — Monte Rinjani: informações sobre altitude, riscos e acidentes
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